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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2012

Para a agenda: hoje, poesia de Sebastião da Gama e de Miguel de Castro

Hoje, pelas 21h00, no âmbito das celebrações em honra de Sebastião da Gama, o Museu Sebastião da Gama, em Azeitão, vai ter poemas do seu patrono e de Miguel de Castro. Entre os dois poetas houve apreço mútuo e intensa amizade. Sebastião da Gama descobriu Miguel de Castro e abriu-lhe portas; Miguel de Castro nunca esqueceu essa oportunidade nem se descuidou nas qualidades que o mestre lhe apontara... Os poemas dos dois vão ser ditos por Carlos Rodrigues ("Manuel Bola"), com acompanhamento musical de Albano Almeida. Às 21h00, no Museu Sebastião da Gama, em Azeitão. Uma realização da Associação Cultural Sebastião da Gama, em parceria com o Museu Sebastião da Gama e com a Câmara Municipal de Setúbal. Serve de convite. Passe a palavra.

Para a agenda: António Manuel Couto Viana biografado por Ricardo Saavedra

António Manuel Couto Viana foi amigo de Sebastião da Gama, tendo ambos convivido no círculo de amizades de David Mourão-Ferreira e em torno da revista Távola Redonda . Foi nosso associado desde o início, tendo participado em várias sessões levadas a cabo pela Associação Cultural Sebastião da Gama. No final da vida, um amigo, Ricardo Saavedra, fez-lhe longa entrevista, em muitas horas e tardes de conversa, de que haveria de nascer um livro. Couto Viana disse-se para esse livro, mas não o chegou a ver. Essa extensa conversa-livro, produzido a quatro mãos, vai ser agora apresentada, sob o título António Manuel Couto Viana - Memorial do Coração (Quetzal Editores), enriquecendo o programa da edição deste ano da Feira do Livro de Lisboa. Na contracapa da obra, pode ler-se: « Este Memorial é um inusitado passeio pelos meandros culturais da segunda metade do século passado. Os protagonistas desdobraram o roteiro numa incontida conversa a quatro mãos, que começa ao lado do conjunto mo

Sebastião da Gama: poemas para os amigos

Muitos dos poemas que Sebastião da Gama escreveu tiveram dedicatórias para amigos, sobretudo nos manuscritos – são cerca de quatro dezenas os poemas publicados nos três livros por si editados ( Serra Mãe , 1945; Cabo da boa esperança , 1947; Campo aberto , 1951) que, não tendo dedicatória nos livros, foram dedicados em manuscrito. A prática era normal em Sebastião da Gama, que gostava de se apresentar como poeta: partilhar poemas com os amigos, não só a dádiva por ouvirem o texto acabado de surgir, mas também a entrega do documento escrito, de que o poeta fazia várias cópias para ofertar. Há, no entanto, cerca de trinta poemas que tiveram destinatário especificado, motivados que foram por essa prática do livro de curso a encerrar o tempo universitário de uma licenciatura. Sebastião da Gama escreveu para vários amigos e em várias dessas publicações. Cerca de três dezenas é o número de poemas nessas circunstâncias que conseguimos apurar até agora. Dessa produção quase não ficou regi

"...Poesia..." ou Sebastião da Gama vivo!

O ano que decorre é assinalado por dois acontecimentos que marcam a nossa memória colectiva — o dia em que morreu o poeta, já assinalado, e o dia em que o poeta deixou os braços do ventre materno para se espraiar nos parámos celestiais de uma outra existência que tudo, afinal, sobreleva, este 10 de Abril do parere para se descobrir, descobrir os outros e com eles ser uma interacção duradoura e humaníssima. Na verdade, em verdade e pela verdade incorrupta, Sebastião da Gama é um poeta de eleição, um pedagogo ímpar e um homem sensível que sobrepuja a dor, transcende a mágoa e tece girândolas de alegria à existência de estar vivo:                                                                          “A parte que lhe coube por destino,                         tem de morrer deixando-a já cantada.                         Que faz que a não escutem nem lhe                                                            Acudam?                         É preciso é sentir que se

Sebastião da Gama em Abril

Abril é tempo de Sebastião da Gama, que neste mês nasceu, em 1924, no dia 10. A mensagem do poeta que temos como patrono está eivada de um Abril refrescante e primaveril. Dizia, há poucos dias, Miguel Real que “cada vez é mais importante divulgar o ‘outro’ homem que foi S. da Gama, face às ruínas do homem actual”. E cabe-nos fazer essa (re)descoberta, apenas com o preconceito de que o mundo pode ser melhor. Se podemos festejar Sebastião da Gama quando quisermos através da leitura, este mês é diferente por toda essa simbologia em torno da data de nascimento. Por outro lado, é o Abril do ano em que passam 60 anos sobre o desaparecimento do homem, que o poeta ficou, como é o 61º Abril sem Sebastião da Gama, mas com a sua obra. Em Azeitão, a evocação deste Abril em torno do poeta vai ser assim:

Arrábida a património mundial - 4ª reunião da Comissão de Acompanhamento

O Setubalense : 04 Abril 2012

Arrábida a património mundial - 4ª reunião da Comissão de Acompanhamento

A Comissão de Acompanhamento da Candidatura da ARRÁBIDA a Património Mundial reuniu-se no auditório Charlot, em Setúbal, na tarde de segunda-feira, 2 de Abril. O encontro, com bastante assistência, teve como Ordem de Trabalhos: 1-Ponto da situação da candidatura; 2-Listagem de valores e área a candidatar; 3-Apresentação da estrutura do Plano de Gestão. A introdução aos trabalhos esteve a cargo da Secretária Geral da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) e o desenvolvimento dos mesmos coube aos técnicos da AMRS e dos respectivos municípios. Presentes estiveram também os presidentes das Câmaras Municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal. À assistência foi solicitada a sua colaboração no sentido do aperfeiçoamento do respectivo dossiê final a apresentar à UNESCO. A candidatura da Arrábida a património mundial foi assumida pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e com as Câmaras